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arte cinética


     A primeira mostra de arte cinética é realizada em 1955, pela Galeria Denise René, de Paris, com o nome de Le Mouvement, reunindo trabalhos de Alexander Calder (1898-1976), Marcel Duchamp (1887-1968), Yaacov Agam (1928), Pol Bury (1922), Tiguely e Yves Klein (1928-1962).

     Na ocasião Victor de Vasarely (1908) publica o Manifesto Amarelo. Só nos primeiros anos da década de 60, contudo, o movimento se confirma, com exposições em Zurique, Holanda e Iugoslávia. Surgem grupos cinéticos na França (Equipo 57, 1957, e Groupe de Recherche d´Art Visuel - Grav, 1960); Itália (grupos gestálticos N, de Pádua, e T, de Milão, ambos em 1959); Alemanha (Grupo Zero, Dusseldorf, 1958); Iugoslávia (Novas Tendências, 1961); e Moscou (Grupo Dvegnie, 1966).

     Nos Estados Unidos a primeira exposição abrangente da nova tendência, incluindo a op art, é realizada por William Chapin Seitz (1914-1974), em 1964, no Museum of Modern Art de Nova York, com o título The Responsive Eye. Frank Popper define a arte cinética como "estética do movimento", dividindo-a em movimento virtual - op art - e real. O inglês Guy Brett (1942) prefere falar a "linguagem do movimento", vendo na arte cinética uma estrutura viva, algo mais orgânico, aproximando-a, assim, da arte povera e da body art. Para o francês Jean Clay, a arte cinética "não é apenas o que se move, mas uma tomada de consciência da instabilidade do real".

     Frequentemente imaterial e ambiental, ela se aproxima do happening, com os integrantes do Grav levando-a para a rua, em manifestações. Artistas mais destacados: Josef Albers (1888-1976), Getulio Alviani (1939), Castellani, Karl Gerstner (1930), Gerhard von Graevenitz (1934-1983), Carlos Cruz-Diez (1923), Jésus Rafael Soto (1923), Dan Flavin (1933-1996), Medala, Takis (1925), Üecker, Calder, Kosice, Kowalski, Murani, Mari, George Rickey (1907-2002), Sobrino, Stein, Otto Piene (1928), Heinz Mack (1931), Garcia-Rossi e Julio Le Parc. No Brasil: Ubi Bava (1915-1988), Abraham Palatnik (1928), Waldemar Cordeiro (1925-1973) e Sérgio de Camargo (1930-1990).  

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