Mais técnico e menos
espontâneo
O Neo-Impressionismo foi um desenvolvimento do
Impressionismo e também uma reacção a ele - que buscava
fundamentalmente trabalhar com a cor e a luz a partir de conhecimentos
científicos, como a óptica e as cores em progresso, baseados em
autores como Eugène Chevreul e David Sutter e Charles Henry.
Nesse ponto, diferencia-se, portanto do
Impressionismo, mais baseado na espontaneidade.
Os principais expoentes desse movimento
francês expuseram, junto com os Impressionistas, na Exibição Final
deste grupo, em 1886. O primeiro a utilizar-se dessa denominação foi o
crítico Félix Fénéon.
O
pontilhismo, ou
divisionismo
O pontilhismo, ou divisionismo, como preferiam
nomear uma das técnicas bases do movimento estudava a decomposição de
cores naturais nos matizes (nuances) que as compunham.
PONTILHISMO s.m. Pintura Técnica dos pintores
neo-impressionistas, que consiste na decomposição dos tons,
justapondo pequenas pinceladas sob a forma de pontos, em vez de
fazer a mistura das cores na palheta. O mesmo que divisionismo
e neo-impressionismo.
A partir daí, esses matizes deveriam ser
passados para a superfície onde a pintura seria realizada em seu
estado mais puro ou primário, como pinceladas mínimas ou simples
pontos.
Deixavam para o observador das obras a função
de reconstituir esses matizes, misturando-os visualmente.
Esses pontos de cores em estado primário,
quando observados numa distância calculada, deveriam apresentar o
máximo de luminosidade, realidade de cores e brilho.
Rigor formal
controla
as emoções
Suas composições eram altamente formalizadas,
com pinceladas calculadas para melhor atingir os efeitos cromáticos
pretendidos e poses calculadas.
Georges Seurat (1859-1891) é considerado o
principal nome do movimento, deixando em sua curta vida, obras e
princípios que iriam exercer grande influência sobre os movimentos
modernistas do século XX. Artistas como Picasso e Braque foram
impressionados pelos seus trabalhos.
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