Fauvismo é o nome dado à tendência estética na pintura
que buscou explorar ao máximo a expressividade das cores na
representação pictórica.
O fauvismo teve origem no final do Século
19, ao contar com precursores como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh.
O estilo destes dois artistas, que
trabalharam juntos no mesmo atelier, guardava semelhanças e foi
imitado pelos chamados fauvistas principalmente no uso exacerbado das
cores agressivas e a representação plana, que imprimia grande teor
dramático à representação pictórica.
A tendência fauvista não só revolucionou
o uso das cores na pintura moderna como foi uma das origens dos
posteriores movimentos de ruptura estética nas artes plásticas.
O termo “fauvismo”, na verdade, teve
origem a partir das observações corrosivas do crítico de arte Louis
Vauxcelles após ter visitado uma mostra de pinturas de vários
artistas, entre eles Henry Matisse. Vauxcelles utilizou a expressão
“Les Fauves” ao se referir aos artistas.
O uso pejorativo da expressão, que pode
significar “os animais selvagens”, prevaleceu nas críticas
imediatamente posteriores.
Apesar da negação do rótulo e dos
protestos pelos artistas integrados à nova tendência, que não chegaram
a lançar nenhum manifesto teórico de afirmação e nomeação da sua linha
estética, o termo “fauvismo” acabou permanecendo, talvez
indevidamente, nos estudos da história da arte.
Tendo curto período de existência, o que
caracterizaria os movimentos vanguardistas posteriores, o “fauvismo”
reuniu sob a liderança de Matisse pintores como Georges Braque, Andre
Derain, Georges Roualt, Kees van Dongen e Raoul Dufy.
BRAQUE (Georges),
pintor francês (Argenteuil, 1882 - Paris, 1963). Iniciador do
Cubismo (5), com Picasso, é autor de naturezas-mortas.
DERAIN (André), pintor francês (Chatou, 1880 – Garches,
1954). Um dos principais representantes do fauvismo.
DUFY (Raoul), pintor, gravador e decorador francês (Le Havre,
1877 – Forcalquier, 1953). Impressionista a princípio, mais tarde
influenciado por Toulouse-Lautrec, e pelo fauvismo, destacou-se
também como gravador (Bestiário) e em trabalhos de tapeçaria
(Caçador). Distinguiu-se sobretudo com A fada
Electricidade, vasta decoração para o pavilhão da Electricidade,
na Exposição Internacional de 1937 (Paris).
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